PARA UMA CRÍTICA DA RAZÃO FASCISTA NO PROCESSO PENAL BRASILEIRO: O FETICHE PELO PRINCÍPIO INQUISITIVO E O “ISOMORFISMO REFORMISTA” - DOI: 10.12818/P.0304-2340.2022v80p107

Autores

  • Felipe Lazzari da Silveira Universidade Católica de Pelotas - UCPel

DOI:

https://doi.org/10.12818/P.0304-2340.2022v80p107%20

Resumo

O presente artigo tem como propósito problematizar o autoritarismo no processo penal brasileiro, mais precisamente a influência do legado tecnicista-fascista para a manutenção da estrutura processual vigente e do fetiche pelo princípio inquisitivo, isto é, da idéia de que o juiz deve ter uma postura ativa na busca da prova. Sua elaboração foi procedida mediante revisão de bibliografia e documentos pertinentes ao tema, e os resultados da investigação estão estruturados em três tópicos, nos quais são analisados, respectivamente, os paradigmas jurídicos e criminológicos que compõe o núcleo do tecnicismo jurídico, o papel dessa orientação para a introdução da razão fascista no campo processual penal na década
de 1930, sua introdução no Brasil na década seguinte e de que modo ela obstaculiza a democratização do processo penal brasileiro no contexto contemporâneo.

Publicado

2022-08-30

Edição

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Artigos